- Uma das maiores mazelas de nosso país, seu sistema prisional, teve sua criação datada de 1769. A iniciativa, polêmica para a época, seu deu por intermédio da chamada Carta Régia.
- Anos depois, em 1824, é definida a configuração das primeiras cadeias. Nelas, a separação de presos, de acordo com os crimes cometidos.
- Já no início do século 19, um problema, bastante conhecido por nós, passa a ocorrer: a superlotação. No período, a Cadeia de Relação, no Rio de Janeiro, passa a contar com um acréscimo populacional.
- A partir de 1890, os presos por bom comportamento, poderiam ser transferidos para unidades agrícolas ou industriais. A ideia, bastante inovadora, não lograria êxito. Tanto isto é verdade, que hoje, em 2011, são apenas 37 presídios no formato.
- Em 1935, através do Código Penitenciário da República, é proposto o “sistema de regeneração do preso”.
- Como se sabe, o projeto não atingiria seu objetivo, transformado bandidos de “pequena periculosidade” em “verdadeiros delinquentes”.
- 20 anos mais tarde, é inaugurada, na cidade de São Paulo, a Casa de Detenção do Carandiru. Em seu auge, ela ficaria conhecida como “barril de pólvora”. abrigando ao todo, o equivalente a 8200 presos.
- O Carandiru, aliás, protagonizaria um dos mais tristes episódios de nossa história. Em suas instalações, no dia 02 de outubro de 1992, 111 pessoas seriam mortas, culminando em uma chacina de repercussão internacional.
- Atualmente, a situação tem se agravado. Em diferentes estados, o número de presos é cada vez maior. Diante do quadro, inúmeras são as rebeliões realizadas.
- Paralelamente a isso, poucas medidas são efetivamente tomadas, buscando, todavia, a reeducação dos detentos.
- Por último, mas não menos importante, fica uma pergunta no ar: Até quando conviveremos com esse tipo de problema? O sistema prisional brasileiro tem solução? Não deixe de participar!
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